domingo, 14 de outubro de 2012

PAIVA E O SACRIFICIO DO FUNCIONALISMO




O Paiva bateu na cangalha: “nosso governo privilegiou  a cidade e sacrificou o funcionalismo”. O povo ficou assim bolado. Um senhor ao meu lado duvidou: “você ta vendo o que eu tô vendo?” Respondi: "Desde o outro carnaval!" E o Paiva sem nenhum remorso explicou-se burocraticamente: “ Pedimos desculpas ao distintíssimo público – Estamos em Obras”. E passou ao próximo item. Houve um tempo em que não se confessava um crime desses nem no pau-de-arara; agora, a gente encontra quem o faz e o confessa até com uma ponta de orgulho. Paiva, em vez de pedir perdão, pediu foi mais um mandato para o prefeito. É grave! Gravíssimo!  Foi bem no debate da UFF. Tinha muita gente lá. Havia até uns três ou quatro que aplaudiram o Paiva como quem faz jus ao seu salário. E a coisa se espalhou. No outro dia, os funcionários da prefeitura estavam na praça. “Cadê o PCSS que a Justiça mandou pagar, Neto?” E as pessoas que passavam diziam “sim, senhor, heim?!” Foi uma pena o Padre Juarez Sampaio não estar lá, naquele dia. Uma pena mesmo... logo ele o porta estandarte do Bloco Resgate da Paz faltar numa hora dessas... Também não estava lá o nosso generoso bispo, que deu Nota 7 para a Saúde Pública em Volta Redonda. E nem estava tampouco o campeoníssimo da ética, o Zezinho. Todo mundo sabe que o Neto ouve muito essa turma e que essa turma ouve muitíssimo o Neto. Seriam uma boa ponte para o entendimento. Uma excelente ponte.  A bem da verdade, eu vi foi o Franch. Acho que ele apareceu lá por descuido. Ele fora, talvez, ao jornaleiro comprar uma inofensiva revista de palavras cruzadas e, na volta, lá estava aquela gente toda, atrapalhando o seu caminho. Vi que ele abaixou os olhos, tampou os ouvidos e apertou o passo. Até tropeçou na calçada, coitado. E, no entanto, não foi só ele quem fugiu. O sindicato também fugiu. O que são os tempos modernos... Quem o botara a correr, pasmem!, fora um convite. A professora Renata tivera a lucidez de propor a união dos três sindicatos – CEP, SINPRO e Sindicato do Funcionalismo. Queria-os juntos num só movimento.  – juntos. Nada de ficar cada um puxando brasa para sua sardinha. Ataíde, Presidente do Sindicato do Funcionalismo, tomou-lhe das mãos o microfone, encerrou a reunião e deu a reunião por encerrada. Mas ela não desistiu. Procurou-o depois. Conversaram e os sindicatos se uniram depois e foram juntos de novo para a praça. O Padre Juarez Sampaio e o Zezinho da Ética continuaram sumidos. Do Franch nunca mais soube nada.




Dilma chegou esbaforida a São Paulo. Igualzinho quem vai tirar o pai da forca. Só vendo! Ela tinha que ajudar o companheiro Fernando, mas precisava voltar ligeiro para Brasília porque tinha que trabalhar de presidente do Brasil. É a vida. Fernando Haddad precisava de uma bóia perdido que estava nessa corredeira petista que ora o faz abraçar-se à Marta; ora abraçar-se ao Maluf. Dilma fez o que pôde. Foi e voltou num pé só pra que ninguém pensasse em cortar o seu ponto lá em Brasilia. Não seria compreensível um presidente da república sacrificar  dias de trabalho para atuar como cabo eleitoral. Presidente também tem obrigações. Portanto, veio e se foi. Ainda não se sabe se valeu a viagem. O moço chegou ao segundo turno, mas havia muita gente no cordão.  A Marta diz que foi ela quem arranjou os votos para o poste; o Maluf acha que aqueles votos são seus. E está disposto a ajudar ainda mais. E não terá vergonha de ir à TV pedir votos para o PT. Deixo-os.  Eles que são brancos é que se entendam. Lula, o timoneiro, pensa que a confusão ainda é pouca e quer puxar mais gente para o barco. Tem o que oferecer. E, depois, para qualquer vaidade mais excessiva, pode-se criar um, dois ou mais ministérios. A república aquenta. Então, pede ajuda a Deus e ao diabo. Não nesta ordem. Ele segue uma hierarquia. Começou pelo primeiro andar, o andar de baixo, o mais baixo - Maluf; depois puxaram a Marta Suplicy. Deram-lhe o ministério da Cultura em troca de umas voltas de carro que ela daria com o candidato pelas ruas da cidade. Maluf a gente ainda não sabe o que leva. Eu imagino que ele não vai se contentar só em trocar apertos de mão e sorrir para fotos. Quem viver verá.




James Lovelock há quarenta anos sustenta que a Terra é um ser vivo; há quarenta anos a comunidade cientifica não lhe dá ouvidos. Se fosse novo modelito de sandalha ou um novo corte de cabelo, em uma semana, já estaria nos pés, nas cabeças e nos papos das esquinas. Mas as coisas sérias custam pegar. Tem gente que, ainda hoje, não acredita no mensalão. O Franch é um desses. Já pelejei muito com ele. Desisti. Quem me dera a perseverança de James Lovelock. Quem me dera... Ele era um obscuro cientista britânico que, um dia, foi contratado pela NASA. Precisavam dos seus conhecimentos nas pesquisas sobre Marte. Queriam saber se há ou não vida em Marte. Mas discordaram dos métodos e James Lovelock discordou do método e continuou seu trabalho lá fora.  Dois anos depois, publicou seu estudo comparativo entre as atmosferas da Terra e de Marte.   Na Terra, a atmosfera continua em permanente mudança, enquanto em Marte ela está em perene equilíbrio. Para ele, a agitação da atmosfera é sinal de vida. Portanto, não haveria vida em Marte. Em 1979, lançou seu livro "A Terra é um Ser Vivo – Hipótese Gaia". Para Lovelock a Terra é uma espécie de simbiose entre todos os seres vivos que nela habitam. Gaia, o nome de uma deusa grega, que ele deu à Terra provocou uma depreciação do seu livro no meio científico. Ele passou a ser encarado como um místico, um teólogo. Seu  "A Vingança de Gaia" é um alarme. Ele diz: “Gaia é como uma avó que recolheu em sua casa um bando de adolescentes indisciplinados e turbulentos. Ela poderá, talvez com a morte na alma – trancar a porta e deixá-los lá fora”.


Ora, direis observar formigas! Por certo perdeste o senso...”  Mas a revista Plos One nos aconselha a por para correr esse preconceito e que muito podemos aprender com a vida dos insetos. Coisas mesmo fundamentais para a nossa existência. Talvez sejam mesmo melhores do que as páginas de Marx, Gramsci et caterva, o melhor seja sentar-se ao chão e observar pacientemente o ir e vir de um formigueiro. Nada nos seria mais útil. Sua proposta inicial é procurarmos resposta para a seguinte pergunta: Como é que pode uma sociedade de insetos produzir tanto.  Para Duenez-Guzman e Sadedin, pesquisadores e autores do trabalho, os insetos são eficientes porque na sua sociedade não há espaço para corrupção. Os seus corruptos são punidos imediata e fatalmente. Todos os indivíduos são cuidadosamente observados. Não colaborou, vira inimigo. Duas espécies - uma de formiga e outra de vespa - não matam os corruptos, mas os expulsam irrevogavelmente da comunidade. O que dá rigorosamente no mesmo.  Para esses professores o Dura lex seria a razão do sucesso dessas comunidades.



CURIOSIDADES




Juscelino Kubischeck de Oliveira, mais conhecido como Presidente JK passou a História com o título de o criador de Brasilia. De fato, foi durante o seu mandato como presidente que a cidade de Brasilia foi construída.  E há 52 anos, nas comemorações da sua inauguração ele é assim lembrado. Também lembrados nessa época estão os nome de Lucio Costa e Oscar nieymayer. Há, entretanto, um outro nome que merecia ser citado nessas festas – é o Toniquinho. A história começou quando JK ainda era candidato a presidência do Brasil e viajava por Jataí, Estado de Goiás. Ele foi interrompido por um morador local – Antonio Carvalho Soares, o Toniquinho. Queria o eleitor saber se Juscelino iria mesmo obedecer a constituição brasileira. E se ele iria segui-la teria que transferir a capital da República para o planalto goiano, conforme estava na Carta Magna. De pronto, JK devolveu: "Acabo de prometer que cumprirei, na íntegra, a Constituição, e não vejo razão para ignorar esse dispositivo. Durante o meu quinquênio, farei a mudança da sede do governo e construirei a nova capital". Assim, graças a Toniquinho, a construção de Brasília se tornou a principal meta de Juscelino. Fonte Revista de Historia da Biblioteca Nacional



Não se sabe ao certo a origem das perucas. Sabe-se, entretanto, que seu uso é muito antigo. Encontraram registros do seu uso no Egito antigo e na Assíria. Era costume daqueles habitantes  oferecer sua cabeleira natural aos deuses. Suas cabeças ficavam portanto desnudas. Aí, desde que tinham que sair às ruas cobriam as cabeças com tiras de pano, imitando uma cabeleira. A moda pegou entre os faraós e a peruca passou a ser usada como símbolo de autoridade. E a partir daí a moda se distribuiu e se generalizou, com todas as variações que conhecemos, hoje. Fonte “Curiosidades, Valmiro Rodrigues Vidal” 




Rola na internet uma observação que cabe muito bem nesta parte do jornal: É uma curiosidade. Alguém, que ainda não se conhece o nome, descobriu que já no século XVI, Nostradamus havia previsto o governo de Lula. E diz que essa previsão erá no livro  Visão das trevas, grandes catástrofes da humanidade, de Nostradamus (Editora Record. Rio). É o seguinte o texto;
1. “E, próximo do 3º ano do 3º milênio, uma besta barbuda (sic) descerá triunfante sobre um condado do hemisfério sul (sic), espalhando desgraça e miséria”. 2. “Será reconhecido por não possuir seus membros superiores totalmente completos” (sic). 3. “Trará com ele uma corja (sic) que dominará e exterminará as aves bicudas (sic) e implantará a barbárie por muitas datas sobre o povo tolo e leviano”.

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